A excreção renal pode ser calculada pela fração de excreção:(Ux∗Pcr)/(Px∗Ucr)
Dentro do nosso corpo, cerca de 60 % do peso é constituído por água, e 40 % por órgãos sólidos. A água está distribuída principalmente no espaço intracelular (40 %), sendo 3 % nas hemácias, enquanto no espaço extracelular (20 %), está mais concentrada no interstício (15 %) do que no plasma (5 %). Portanto, o volume sanguíneo constitui cerca de 8 % da água corporal.
Distribuição de água corporal
A) 20
B) 40
C) 2
D) 98
E) 98
F) 2
G) 15
H) 5
I) 40
Em condições normais a soma da pressão oncótica e osmótica são iguais em todos os compartimentos
A membrana celular é permeável à água e ureia, mas não aos eletrólitos e às proteínas
A osmolalidade sérica é idêntica em todos os compartimentos e muito próxima da concentração sérica de sódio, sendo finamente regulada entre 285 - 290 mOsm/L e pode ser calculada pela fórmula: Posm = (2 * Pna) + Pglu + Pur
Diferenças entre a osmolalidade calculada e a efetiva mensurada é denominada de gap osmótico e representa a presença de substâncias não presentes no cálculo, como álcool, glicol, drogas.
A osmolalidade é sentida por células especializadas do hipotálamo, as quais regulam a osmolalidade por meio da ativação de mecanismos de ingesta e excreção de água
Parte aferente do loop de feedback da osmoregulação
Hipotálamo
Mecanismos responsáveis pela osmoregulação
Hiperosmolalidade estimula a sede e leva à ingesta de água
Hiperosmolalidade induz a secreção de ADH, que vai ativar os receptores V2 nos rins e reduzir a excreta de água.
Hipoosmolalidade induz a supressão de ADH, o que vai levar à ativação as aquaporinas no ducto coletor e aumentar a excreção de água
O débito urinário diário pode ser regulado entre 0.5 - 20 L para manter a osmolalidade sérica independentemente da ingesta de água. Assim a osmolalidade sérica varia em torno de 2 %
O volume circulante efetivo é determinado pelo volume extracelular e tônus vascular, e é medido por meio dos receptores presentes no seio carotídeo, arco aórtico e ventrículo esquerdo
Em situações fisiológicas, o volume circulante efetivo e o volume extracelular são quase os mesmos, porém, em alguns estados podem ser bastante discrepantes, como em estados edematosos
O volume extracelular é determinado pelo sódio corporal total e, por isso, um aumento do sódio leva à expansão de volume, enquanto uma diminuição do sódio leva à retração de volume
A regulação de volume ocorre principalmente pela variação da excreção renal de sódio
Hipovolemia ativa os baroreceptores, os quais estimulam o sistema nervoso simpático a secretar catecolaminas e aumentar o tônus vascular, além de aumentar a reabsorção de sódio no túbulo proximal
Hipovolemia leva à hipoperfusão renal, o que ativa a liberação de renina que transforma angiotensinogênio em angiotensina I, a qual será convertida em angiotensina II em tecidos com a ECA e irá estimular a liberação de aldosterona. A angiotensina II, além de um potente vasoconstritor, também estimula a a reabsorção de sódio no túbulo proximal. Ainda, a aldosterona aumenta a reabsorção de sódio e secreção de potássio no ducto coletor
Hipervolemia induz a secreção de peptídeo natriurético atrial no coração, o que leva a excreção renal de sódio ao aumentar a taxa de filtração glomerular e inibir a reabsorção de sódio no túbulo contorcido proximal
Concentrações de eletrólitos
A) 142
B) 145
C) 12
D) 4.3
E) 4.4
F) 140
G) 2.5
H) 2.4
I) 4
J) 1.1
K) 1.1
L) 34
M) 104
N) 117
O) 4
P) 24
Q) 27
R) 12
S) 2
T) 2.3
U) 40
Controle da osmolalidade
A) adh
B) v2
C) v1
D) retenção renal de água
E) vasoconstrição
F) osmolalidade
G) Região hipotalâmica da sede
Controle da volemia
A) Baroreceptores
B) ventrículo esquerdo
C) arco aórtico
D) seio carotídeo
E) átrio
F) peptídeo natriurético atrial
G) inibe a reabsorção de água
H) centro vasomotor
I) sistema nervoso simpático
J) medula adrenal
K) catecolaminas
L) córtex adrenal
M) aldosterona
N) renina
O) angiotensina II
P) retenção renal de água
Q) vasoconstrição
Regulação7
A) volume circulante efetivo
B) osmolalidade plasmática
C) baroreceptores arteriais
D) osmoreceptores hipotalâmicos
E) excreção renal de sódio
F) excreção renal de água
G) ingesta de água
H) reabsorção de sódio no tcp
I) catecolaminas
J) 2
K) ducto coletor
L) aldosterona
M) retenção de água
N) adh
O) ingesta de água
P) sede
Contração de volume se manifesta por hipotensão, taquicardia, pele e mucosassecas, colapso das veias centrais e oliguria
Expansão de volume se manifesta por hipertensão, aumento do peso corporal, edema periférico, dispneia e estertores em bases pulmonares
Na radiografia, em caso de expansão de volume, pode-se observar aumento da área cardíaca, congestão pulmonar e efusões pleurais
Como a contração de volume leva a uma retenção de sódio, a diminuição do sódio urinário pode ser medido para avaliar o déficit de volume
A fração de excreção de sódio ajuda a diferenciar entre pré-renal e renal
Sinais de contração e expansão de volume extracelular
A) hipotensão ortostática
B) taquicardia ortostática
C) colapso das veias centrais
D) choque
E) diminuição do turgor cutâneo
F) secura
G) hipertensão
H) distensão das veias centrais
I) congestão pulmonar
J) edema
K) aumento de peso
L) diminuição da área cardíaca
M) aumento da área cardíaca
N) vasculatura pulmonar difusa
O) derrame pleural
P) aumentado
Q) aumentado
R) 20
S) 1
T) diminuído
U) diminuída
V) baixa
W) baixa
X) baixa
Y) baixo
Z) alta
[) alta
\) alta
]) baixa
^) alta
_) baixa
`) alta
Contração de volume com sódio normal
Aumento da ingesta de sódio e água
Desvio de volume para o terceiro espaço
Aumento da perda renal ou extrarrenal
Uma expansão extracelular acima de 2 - 4 litros leva à edema periférico
A perda renal ocorre quando existe doença renal associada à tubulopatia, além de ocorrer também em estados de deficiência de mineralocorticoides
Expansão de volume com sódio normal
Aumento da ingesta associado ou não à redução da excreta renal de sódio e água
ICC
Cirrose
Síndrome nefrótica
A expansão de volume com aumento da ingesta geralmente ocorre quando está associada à redução da excreção renal em pacientes com lesão renal aguda ou doença renal crônica
Na LRA e DRC, o SRAA está suprimido e os pacientes ficam hipertensos devido ao aumento do volume efetivo circulante, assim como os pacientes com Síndrome de Conn, usualmente associado aos distúrbio de potássio
Nas desordens edematosas clássicas, primeiramente ocorre uma diminuição do volume circulante arterial :
ICC: Baixo débito cardíaco
Síndrome nefrótica: Hipoproteinemia
Cirrose: Vasodilatação esplânica
Esses pacientes tem o SRAA ativado e apresentam hipotensão devido à redução do volume circulante efetivo. Além disso, a hipoperfusão renal e o hiperaldosteronismo, levam à retenção de sódio e água e consequentemente ao edema. Também pode ocorrer hiponatremia devido à liberação não-osmótica do ADH, deve-se ter cuidado com tiazídicos